Dragões

Guardiões do Plano Concordeal a geração mais nova dentre as divindades. São os filhos de Marama e Cintah, A Lua e o Sol.

Armas usadas na Guerra dos Imortais, a maldição de Idaer estendeu-se a eles, fazendo com que não possam ter primavera entre si, pois seu corpo absorve qualquer vida que tente ser gerada dentro de seu organismo. São andróginos, escolhendo mais traços masculinos ou femininos conforme sua personalidade, mas precisam assumir certos traços masculinos para gerar um mestiço, pois somente uma humana é capaz de carregar sua prole.

Os Eclipses, as raras uniões entre Cintah e Marama, anunciam o germinar de um novo dragão e sua prole toma forma conforme o local que o ovo cairá. 

Aka/Akar

A Geada

Eru/Venu

A Corrosão

Oso/Hoia

O Veneno

Ian/Oris

A Tempestade

Tiamat

O Delírio

Tuz/Tamu

A Conflagração

Cromáticos
Os cromáticos são os eternos primogênitos, onde o mais velho dentre eles pode retornar A Lua para receber o abraço de sua mãe e tornar-se um Titã-Dragão, mentor de seu elemento nos Planos Existentes, ganhando força, domínio e tamanho mais próximos de um titã primordial. A ganância por tal poder usualmente torna os cromáticos em seres cruéis, aguardando pacientemente o momento em que poderão tomar o lugar do irmão mais velho.

- Os Vulcões mais ferozes são lar dos vermelhos, e seu irmão mais velho e mentor do fogo é Tuz;

- As remotas cavernas de gelo são moradas dos brancos, e o mais velho, mentor do gelo é Aka;

- As densas e impenetráveis florestas criam os verdes, e seu primogênito é Oso, o mentor do veneno;

- Os olhos das tempestades são casas dos azuis, e seu irmão mais velho é Oris, o mentor do raio;

- Os pântanos mais impiedosos geram os negros, onde o mais velho e mentor do ácido é Eru.

Os Dragões Cromáticos são os mais raros e poderosos, pois precisam da permissão ou ignorância dos irmãos mais velhos para sobreviver em sua casa, e seu jogo político não tolera mais competidores.


Metálicos
Quando Idaer atenta para o nascimento de um Dragão, move-os para longe dos lares de seus irmãos cromáticos. Estes, além de precisar ser nutridos por outras terras, usualmente se tornam bons e protetores, ganhando escamas metálicas.

Os rios místicos e remotos são casa dos dourados; 
- As altas montanhas gélidas são lar dos prateados; 
- Os grandes e inacabáveis desertos são de onde surgem os de latão;
- As mais belas praias é a morada dos de bronze;
- As cavernas aquecidas entre as montanhas é onde surgem os de cobre.

Gemados
Quando Curaviz atenta para o nascimento de um Dragão, esconde-os dos olhos de Idaer no subsolo mais profundo do Plano Concordeal onde o olhar de sua irmã mais velha ou dos irmãos mais velhos não possa encontrar o novo dragão. Esta solidão os faz sentir perpetuamente excluídos e tornar-se muito anti-sociais.

- Abaixo das cavernas escondidas sob os lagos e montanhas nascem os de ametista;

- As cavernas em altas montanhas que invadem as nuvens é onde se criam os de cristal;

- Cavernas escondidas em vulcões extintos é lar dos de esmeralda;

- Os túneis escondidos abaixo das praias inóspitas é casa dos de topázio;

- Labirintos das ruínas de antigas civilizações é casa dos de safira.


Acolhidos
Existem ocasiões onde os filhos do Sol e da Lua caem destinados a adoção de povos que habitam o Concordeal, Abissal ou Celestial. Tal relação desenvolve uma característica em sua concepção que os impedem de gerar filhos com os humanos. 
- O Abismo é o primeiro da fila, atraindo a queda destas criaturas gerando os dragões das profundezas, uma vez eclodidos.
- Os solares são dragões que caem no reino celestial e são cuidados por Maslarat e o conselho dos Anjos.
- Os lunares são os que caem no Concordeal, porém em terras já banhadas pela magia anciã das fadas e elfos conectando-se a esses povos, eventualmente tornam-se seus guardiões.


Mortos
Quando fraquejam e são corrompidos, dragões podem ser transformados em servidores de Bloara, gerando caos e destruição, usualmente construindo exércitos de mais mortos-vivos para sua nova mestra. Alguns dragões escolhem atrasar seu caminho até Ehvaris quando são lúcidos o suficiente, tornando-se em fantasmas capazes de continuar dominando seu lar por mais alguns séculos.